Hoje em dia, com altos níveis de tensão no ambiente profissional, fica mais fácil desenvolver uma depressão no trabalho. Afinal, dependendo do segmento, existe uma cobrança para a entrega de resultados, cumprimento de prazos e para o aumento de lucros.
Todos esses fatores são determinantes para criar um ambiente tenso, despertando nos profissionais sintomas de depressão, ansiedade e ataques de pânico. Atualmente, especialmente durante a pandemia, é comum encontrar pessoas com um quadro depressivo.
Segundo a Organização Pan-americana da Saúde, cerca de 300 milhões de cidadãos brasileiros sofrem com a depressão. No ano de 2020, de acordo com o INSS, um milhão e quatrocentas mil pessoas foram afastadas de atividades profissionais devido a depressão no trabalho.
O local de trabalho é um dos ambientes mais hostis para desenvolver esse transtorno mental. Conforme pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 86% das pessoas possuem algum tipo de transtorno mental.
A ansiedade, por exemplo, é um mal muito comum e que faz do Brasil um dos países com a maior porcentagem de população ansiosa. Alguns fatores explicam essa participação significativa, algumas delas são:
No ambiente de trabalho, por exemplo, é comum encontrar relatos de profissionais que desenvolveram depressão no trabalho por conta de um período prolongado sob pressão, ou até mesmo, em situações específicas, como o assédio.
Ou seja, existem diferentes causas que podem levar uma pessoa a ter um quadro depressivo proveniente da vida profissional, até mesmo a frustração e a autocobrança podem ser um gatilho.
O primeiro passo é estar atento aos sinais. Normalmente, a depressão vem acompanhada de alguns sintomas que, juntos, diagnosticam o transtorno. Entre os principais sintomas estão: cansaço excessivo, dores de cabeças persistentes, sono excessivo, insônia, baixa autoestima, tristeza profunda, mudanças de humor repentinas, entre outros.
Após notar os sintomas e identificar que a causa é o trabalho, é importante que o profissional procure por um especialista. Normalmente, as consultas são realizadas com os psicólogos e psiquiatras, ambos vão ajudar na indicação do melhor tratamento.
Para os casos mais graves, será necessário um tratamento à base de medicamentos capazes de controlar os níveis hormonais e inibir os sintomas provocados pela depressão e ansiedade.
Outra medida que pode recomendada pelo médico é o afastamento do trabalho. Nesse caso, o médico vai avaliar a situação do paciente podendo ausentar-se das suas atividades profissionais. Por fim, vale ressaltar a importância da terapia para que a recuperação seja ainda mais efetiva e para evitar que ocorram reincidências após o tratamento.